Enroscos de coisas feitas
rodopiam nas entranhas do Segredo.
Toque histórico rasga água:
silenciosas brechas de saudade.
Eternidade navega entremeios da morte:
ainda há sangue no extenso campo
segredo dos Buritis extirpados do coração do brejo.
No Segredo corre dores.
Vida decepada verteu verde seiva arterial
seca-leito,
suja-veio,
agressão sem fim.
Monstros de ferro e suas gulas,
pactos urbanos de arquitetos humanos,
constroem o absoluto vazio.
Vanda Ferreira
veja córrego Segredo:
http://www.capital.ms.gov.br/meioambiente/canaisTexto?id_can=3074
Muito bonito, parabéns....
ResponderExcluirPeter, querido amigo, obrigada por sua ilustre presença em meu blog. Seu comentário é muito significativo. Beijo
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