quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Espiações

Espiações
conchas escutam vento,
tempo de pomares maduros,
história sibilada em lingua de anjos.

Céu condensado,
sarado sorvete vegetal
saciamento dos olhos;

Copo de pedra
tempo de hoje
Larga brecha entre o ontem e o amanhã.

Mangas sorriem
curtas ou longas
florais ou azuis
chuvas grossas ou finas.

Quebram botões
poeira, ilusões.
semente germina.

Vanda Ferreira

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